Tarsila do Amaral: O Brasil nas Cores e Histórias de uma Vida


Influenciada por suas raízes no interior do Brasil e pelas vanguardas europeias, Tarsila do Amaral se destacou ao unir técnicas modernas com temas e cores tipicamente brasileiros. Suas telas transformaram o cotidiano e a cultura popular em expressões únicas de arte que dialogam tanto com o Brasil quanto com o mundo.


Nascida em 1º de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo, Tarsila construiu uma carreira marcada pelas cores vibrantes e pela celebração do Brasil. Inspirada pelas paisagens, pelo povo e pelas memórias de sua infância, ela fez da simplicidade do cotidiano algo grandioso. Suas obras carregam a alma brasileira, repletas do azul do céu, do verde das matas e do amarelo do sol. Foi com esse olhar afetuoso para o que é nosso que Tarsila eternizou seu nome na história da arte, pintando o Brasil com o coração.


A jornada artística de Tarsila
Desde seus primeiros dias em Barcelona, onde pintou seu primeiro quadro, até sua consagração como uma das grandes pintoras modernistas, Tarsila sempre buscou inspiração nas cores e formas brasileiras. Em Minas Gerais, descobriu as cores que, em sua infância, tanto a encantavam — tons que seus mestres europeus haviam classificado como “caipiras” e inadequados para a arte. Desafiando essas opiniões, ela trouxe para suas telas o azul intenso, o rosa vibrante, o amarelo radiante e o verde exuberante. Essas cores, combinadas com temas que celebram o Brasil rural e urbano, são encontradas em obras icônicas como “Carnaval em Madureira”, “O Mamoeiro” e “O Pescador”.


O Abaporu

Em 1928, Tarsila criou uma de suas obras mais conhecidas, chamada de “Abaporu”, como presente de aniversário para seu então marido, o escritor Oswald de Andrade. A figura do Abaporu não só impressionou Oswald, mas também se tornou o símbolo do Movimento Antropofágico, que propunha “devorar” a cultura europeia dominante e transformá-la em algo genuinamente brasileiro. A obra, com suas formas simplificadas e cores vibrantes, representa imagens do inconsciente de Tarsila, profundamente ligadas às histórias que ouviu na infância.


O impacto social em seu legado

Tarsila não se limitou a temas estéticos. Em 1933, com a obra “Operários”, ela iniciou uma fase em que abordava questões sociais, retratando a classe trabalhadora brasileira. Além de Operários”, obras como “Segunda Classe” também exploram as disparidades sociais, tornando-a pioneira na representação de temas sociais no contexto artístico brasileiro.


Assim como Tarsila do Amaral trouxe a essência do Brasil para suas telas, a Casa Brasileira busca traduzir essa mesma brasilidade em cada detalhe de seus ambientes, criando lares que celebram nossa cultura e revelam a beleza de ser genuinamente brasileiro.

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